terça-feira, 15 de março de 2011

Estilo Bizantino

  • 1750 - É também denominada ‘arte cristã no oriente’;
  • Tem início com a conversão do Imperador romano Constantino;
  • A Igreja Santa Sofia de Istambul é a edificação prototípica dessa arte;
  • Há grande influência da Mesopotâmia como, por exemplo, na decoração ‘entrelaçada’;
  • Na literatura o estilo bizantino, é entendido como o que prima pelo mistério, pela exuberância, no qual o lógico é substituído pelo analógico;
  • Em geral a igreja bizantina obedece à cruz grega de braços iguais;
  • A solução arquitetônica, apoiando a cúpula maior em outras menores, caracteriza o bizantino;
  • O mesmo se observa na Igreja de S. Marcos, em Veneza;
  • Outro exemplo: Catedral Ortodoxa de Buenos Aires (Bairro San Telmo).

Estilo Islâmico


  • Também chamado muçulmano ou moçárabe, está fortemente imbricado ao desenvolvimento da cultura árabe;
  • Herdaram, entre outras coisas, o estilo paleocristão bizantino, com suas reminiscências helenísticas e etruscas, juntamente com as tradições da Pérsia;
  • Da Índia também chegou alguma coisa, como as cúpulas de ‘sorvete’;
  • A contribuição da Arábia pré-islâmica se restringiu à escrita rebuscada;
  • As imagens dos deuses locais foram destituídas sob a interdição de Maomé contra a idolatria;
  • No final do século VII os soberanos islamitas, já estabelecidos nas terras conquistadas, passaram a erigir mesquitas e medinas como símbolos de seu poder;
  • Os artífices eram arrebanhados na Síria, Pérsia, Egito e até no Afeganistão;
  • Os ornamentos eram ricos e o uso de leões alados foi uma constante;
  • Recebeu considerável influência da arte egípcia, mesopotâmica e até mesmo indiana;
  • Na Península Ibérica, com influências celtas e romanas, ganhou o nome de ‘moçárabe’ ou mourisco.

Estilo Românico (Paris - Panoramic View from Sacré Coeur)

  • Foi a arte contemporânea da sociedade feudal na Europa Ocidental;
  • Muito incentivada pelas ordens monásticas da Idade Média;
  • Nasceu por volta do século X e desapareceu em meados de 1200, com o surgimento da arte gótica;
  • Seu berço foi o norte da Itália;
  • Considerável utilização de esquemas geométricos;
  • A denominação é de uso recente e data de 1825, quando se passou a denominar assim certos idiomas e, por paralelismo, o estilo correspondente;
  • Politicamente, o estilo românico foi praticado ao tempo final dos carolíngios, quando depois da morte imperador Carlos Magno (814 d. C.);
  • Contrastado com o gótico, que o sucedeu, o estilo românico é mais sereno e próximo do clássico;
  • Em arquitetura a característica do estilo românico deriva da introdução da abóbada de pedra, em substituição do teto plano da basílica. Resultou dali o reforço dos muros e a pouca abertura das paredes;
  • Da tradição romana, através da basílica, o românico mantém os arcos. Os nórdicos contribuíram com a ornamentação geometricista e vegetal;
  • No período românico diminuiu a preocupação plástica da arte, porque se trocava o indivíduo exterior pelo interior, o humanístico pelo rigorístico;
  • A temática interior conduziu-se na direção intimista;
  • Em função disso, a plástica desaparecerá por muito tempo da escultura e da pintura;
  • Nasce também a ogiva, que depois será aproveitada, especialmente, na abóbada de estilo gótico;
  • Exemplo característico: Igreja Nossa Senhora de Pompéia, em Belo Horizonte.

Estilo Gótico

  • Teve início em meados do século XII na região da atual Paris;
  • O termo gótico está diretamente ligado às tribos bárbaras dos godos;
  • O tipo de pilar mais utilizado é um núcleo central;
  • Enfatiza-se a logicidade, a formalidade, a seriedade, a organização, ainda que tenha conotações imediatas com a ascensionalidade do espírito;
  • Por isso, a busca de altura e excelente iluminação interna é quase uma obsessão;
  • Exemplo típico: Basílica de Notre Dame em Paris;
  • No Brasil uma construção típica e a Catedral da Sé em São Paulo;
  • A ampla utilização de vidraçarias e rosáceas também é comum;
  • A construção quase sempre dá o efeito de ser longilínea, mais que larga;
  • A utilização de górgonas e gárgulas nas extremidades dos telhados, nas construções civis, foi um aspecto característico desse estilo;
  • Não pode ser definido em termos cronológicos apenas, mas também em razão da sua extensa abrangência geográfica;
  • Não obstante, teve pouca influência nos países do Leste Europeu, como Rússia, Ucrânia, Polônia;
  • Esteve presente na Europa, em diferentes momentos, da Sicília à Islândia;
  • Em princípio, em 1140, sua área era bastante limitada: atingia somente o norte da França;
  • Assim, em alguns lugares ‘durou’ 400 anos, em outros, apenas 150 anos; marcou a Europa Ocidental de modo geral;
  • O termo gótico foi um dos poucos termos estilísticos cunhados primeira e principalmente para a arquitetura;
  • O processo adotado é o da criação de motivos sobrepostos. Neste sentido cooperam a linha curva quebrada e a oferta de novos acidentes de tamanho menor;
  • Coincidiu, em seu final, com a peste negra; principais expoentes: Francesco Traini, Melchior Broederlam, Giotto;
  • As proporções eram perseguidas quase matematicamente e acreditava-se que os efeitos de luz que entravam pelos vitrais traziam o espírito de Deus.

Estilo Mourisco


  • Em linhas gerais foi o estilo islâmico adaptado e complexificado no contexto ibérico (Portugal e Espanha);
  • O modelo ‘madrasah’ também foi usual na península ibérica: um pátio quadradro interno com uma fonte ao centro;
  • Em cada lado do pátio se abre uma saleta retangular abobadada;
  • A clareza geométrica foi uma contribuição eminentemente turca (bizantina);
  • A natureza flexível das primeiras mesquitas permitiu quadruplicar o tamanho do templo;
  • Na Espanha, a ‘floresta’ de colunas delgadas sustenta palácios cobertos com telhados em formato de abóbada;
  • As nervuras cruzam-se em vários sentidos criando uma rede de alvéolos;
  • O efeito espacial é de algo fluído, ilimitado e misterioso;
  • As saliências e reentrâncias das paredes fazem a superfície parecer uma gaiola rendilhada;
  • O estilo mourísco chega ao máximo de requinte no Palácio da Allambra de Granada, construído durante a baixa Idade Média;
  • Em função disso, mesmo estando no Ocidente, surge no imaginário coletivo como a representação cênica característica de As Mil e Uma Noites.


Estilo Manuelismo



  • Foi a manifestação lusitana do estilo gótico internacional;
  • A construção mais característica é a Torre de Belém, erguida por Manuel I entre 1515 e 1521;
  • Apresenta cordas esculpidas nas paredes externas de pedra;
  • Pedras talhadas, atalaias medievais e austeridade são suas principais características;
  • Todavia, arcos de inspiração italiana e motivos mouriscos também se mesclam no gótico manuelino;
  • O Mosteiro dos Jerônimos, ainda em Belém, também é em estilo Manuelino;
  • A torre principal é sustentada por pilares octogonais;
  • A península Ibérica e, em especial, Portugal, vivia a euforia das grandes navegações.

Estilo Renascentista




  • Estilo que se estendeu pelos séculos XV e XVI;
  • Foi uma primeira revisitação da Antigüidade clássica;
  • Guiando-se pelo humanismo, teve em Florença, Itália, seu berço gerador;
  • Ilustração típica do estilo: Palazzo Medici-Riccardi, em Florença;
  • A articulação de uma lógica racional busca proporções rigorosas;
  • Os valores clássicos não foram ‘copiados’, mas reinterpretados numa concepção naturalista, racionalista e humanista;
  • Ao procurarem um método preciso de medidas, criaram novas fórmulas para as perspectivas;
  • Uma ordem fria e estática substituiu o calor arrebatador dos interiores góticos;
  • As colunas tomaram o lugar dos pilares; o compactamento é colossal, como nas antigas termas romanas;
  • A palavra de ordem na arquitetura passa a ser ‘rigor’; a boa forma seria conseguida dando-se valores exatos às medidas principais dos edifícios;
  • Acreditava-se na genialidade individual, o que distinguia os criadores dos indivíduos comuns;
  • A filosofia e a matemática de Pitágoras influenciam a arquitetura e até a música;
  • A arquitetura, que além de abandonar o linearismo gótico, pela retomada do arco redondo e da cúpula, tem suas primeiras manifestações em Bruneleschi (1337-1446), autor da catedral de Florença;
  • Nomes significativos: Donatello, Leone Alberti, Botticelli, Leonardo da Vinci, Michelangelo, Rafael.



Estilo Maneirismo



  • O ideal de clareza e equilíbrio do Renascimento é solapado bruscamente;
  • O desequilíbrio é marcado pela imitação exagerada e artificial das grandes fórmulas em voga;
  • É a exacerbação do Eu do humanismo, repleto de significados obscuros e dramáticos;
  • O manierismo, em geral gracioso, indicaria, sobretudo a preocupação de integrar a obra no ambiente;
  • Os arquitetos maneiristas cuidaram especialmente da fachada e da urbanística;
  • Alguns teóricos sustentam que foi uma ligação entre a Renascença e o Barroco;
  • Naquele período foi considerado por muitos uma arte pequena, sem valor genuíno;
  • A noção de equilíbrio é relativizada por essa arte mais turbulenta e insólita;
  • Floresceu entre 1525 até mais ou menos 1600, entre o renascimento pleno e o barroco;
  • Tal como acontecerá no Rococó posteriormente, apresenta capricho nos detalhes e labirintos;
  • Semelhantemente ao Gótico do passado, prioriza as igrejas em planos longitudinais, isto é, mais longas que largas; buscava-se uma atmosfera de serena dignidade;
  • As naves são escuras, o acesso aos coros é com escadas em caracol, há guirlandas de frutas e flores nas construções civis;
  • As formas côncavo-convexas exageram os contrastes de luz e sombra; o interesse maior era pela realidade de todos os dias;
  • Quanto ao nome do novo tempo, uns o chamaram Renascimento Tardio, outros (os alemães, desde 1920) Manierismo;
  • Exemplo típico: Palácio do Tè, em Mantua;
  • Principais nomes: Paolo Veronese, Tintoretto, Andrea Palladio, Giorgio Vassari, Rosso Fiorentino, Giovanni di Bologna.

Estilo Barroco



  • Surgiu em Roma no século XVII, paralelamente à contra-reforma do catolicismo, tendo sido Caravaggio seu expoente mais significativo;
  • O sentido original do termo significava ‘grotesco’, retorcido, irregular;
  • Perdurou de 1600 a meados de 1750; o papado teve importante papel no seu desenvolvimento;
  • A religiosidade é manifesta de forma grandiosamente dramática e drástica;
  • Não atingiu muito os países já protestantes como Inglaterra, Holanda, Suécia, etc;
  • Foi uma reação contra os estilos anteriores, altamente academicizantes; Os apelos são aos efeitos surpreendentes, sensíveis e de maravilhamento;
  • Sua retórica é a do contraste, do exagero, da ostentação e dos artifícios cênicos; A palavra de ordem é ser o mais pitoresco possível;
  • Exemplo típico: Basílica de São Pedro, no Vaticano, Palácio de Versalles em Paris e a arquitetura de Ouro Preto, MG;
  • Procura-se atingir o esplendor no momento das liturgias com a decoração interna das igrejas;
  • Como já aparecia no maneirismo, a personalidade forte de alguns artistas foi importante nas produções barrocas;
  • Há grande teatralidade, dinamismo, urgência, subjetividade, apelo emocional, passionalidade e conflitos nas obras;
  • Do ponto de vista técnico, há profusão de curvas, diagonais, jogos de luz e texturas;
  • Para o renascentista o que importava era o detalhe, não tanto o todo; para o barroco, o mais crucial era a harmonia do conjunto;
  • Aqui a harmonia individual pode ser sacrificada em nome da produção total;
  • A designação ‘barroco’ significava, na época, grotesco, desrespeito pelas combinações clássicas;
  • Em termos políticos, se diz que foi o estilo do absolutismo, dos Estados Nacionais nascentes e centralizados;
  • No Brasil-colônia e América Latina se fez conhecer como estilo colonial, o qual, todavia evitou a cúpula e procurou soluções econômicas;
  • Os contrastes, a exuberância, são aspectos exteriores do estilo barroco. Este caráter encontra raízes na vitalidade interior das pessoas, que assim passaram a exprimir-se exteriormente;
  • Principais artistas: Caravaggio, Pieter Bruegel, Bernini, Van Dyck, Rembrandt, Velasquez.

Estilo Rococó

  • Foi o triunfo da pompa sobre o barroco na França de Luís XV e na Europa Central;

  • À medida que se adentra o século 17 (o das Luzes), cresce a tendência para o retorno ao clássico, ao mesmo tempo em que o barroco tende para a exacerbação;
  • O termo vem da palavra rocaille, ou decoração com conchas, caracóis e caramujos;
  • Enveredou por um decorativismo flexuoso, imitando rochas, fauna, motivos vegetais, concepções grotescas, em assimetria e abundância;
  • Peculiariza-se pelas curvas, sinuosidades e ondulações e assimetrias em geral;
  • Invadiu, sobretudo, a decoração;
  • Há uma profusão de anjinhos não somente nas igrejas, mas também em parques e fontes residenciais;
  • Desenvolve-se especialmente na primeira metade do século XVIII;
  • Para muitos foi uma versão profana, ou seja, da construção civil, do barroco;
  • Em relação ao barroco, foi mais intimista e flexível, dando mais abertura às fantasias individuais;
  • Foi incentivado, mormente, pelos decoradores insatisfeitos com os dogmas clássicos;
  • Em Portugal apareceu por volta de 1730 e perdurou até 1790;
  • No Brasil apareceu nos trabalhos de Antônio Francisco Lisboa.

Estilo Neoclássico


  • Não obstante seja uma forma de ecletismo, merece comentário à parte em função da amplitude de sua abrangência;
  • Como uma espécie de retorno à Renascença Clássica, o final do século 18 fez surgir outra vez edifícios idealizados, esculturas plásticas serenas, música harmoniosa, literatura equilibrada;
  • Também foi denominado ‘academicismo’;
  • Foi um retorno arcaizante aos estilos greco-romano e renascentista;
  • As superfícies são lisas e decoradas abstratamente; os pórticos enormes derivam dos templos gregos;
  • O formalismo é refinado e enfatiza os frontões como as principais guarnições nos edificios;
  • De modo mais conservador, opta por uma arquitetura racionalista, sóbria e maciça;
  • A influência do Renascimento dá origem ao sub-estilo pompeano;
  • Os volumes geométricos são a principal característica desse estilo como, por exemplo, no Teatro Odeon em Paris;
  • Morfologicamente se liga aos preceitos lineares e plásticos do renascentismo;
  • Privilegiou materiais nobres como o mármore, esquemas ortogonais, formas simétricas, murais lisos, volumes encorpados, pórticos colunados, frontões triangulares;
  • Predominam os volumes geométricos regulares, solenes e pouco ornamentados;
  • Estende-se de 1750 até 1850, sendo um ressurgimento mais racional que o Renascimento dos valores greco-romanos;
  • No plano da literatura e das letras, a designação habitual era ‘romantismo’, uma referência às ficções e romances medievais;
  • Foi, entre outras coisas, uma reação contra a ordem social, o individualismo e o urbanismo;
  • Os sentimentos revivalistas prolongaram-se mais na arquitetura que nas outras artes;
  • Os jardins, que ficaram conhecidos como ‘ingleses’, buscavam acabar com a geometrização, pois essa não seria próxima da natureza;
  • Os caminhos eram serpenteados, com arbustos, lagos e fontes dispostos ‘aleatoriamente’;
  • Exemplos: a residência do presidente norte-americano Thomas Jefferson (ordem dórico-romana) e a Catedral Metropolitana de Buenos Aires;
  • Foi um estilo percebido como mais ‘masculino’ que o rococó e o barroco, por exemplo.

Estilo Ecletismo

  • De certa maneira é uma revisão dos estilos anteriores de forma mesclada e com inovações na técnica e na concepção;
  • Em 1837 criou-se na França a Comissão dos Monumentos Históricos, que chamou a atenção para a arquitetura medieval;
  • Aqui o neoclássico se enriquece de motivos em leque e arcadas;
  • São arquitetos clássicos que, ‘em nome da própria antiguidade’, tentam progredir utilizando os novos materiais e adaptando-se às peculiaridades do clima, bem como das funções;
  • Um exemplo conhecido é o Teatro Municipal do Rio de Janeiro;
  • As campanhas antropo-arqueológicas ao Egito introduzem as esfinges, lótus, etc.
  • Da Antiguidade são buscadas as colunatas da Roma imperial; da Grécia antiga são trazidos os pórticos dóricos;
  • Os temas alegóricos e exóticos são usados à exaustão;
  • O estilo trovador (Medieval) e o gótico, agora chamado ‘catedral’, aparecem a partir de 1820;
  • Emprega-se, ‘desrespeitosamente’, diversos materiais sem função alguma, a policromia e a acumulação ornamentativa e de estilos do passado;
  • Surgiu na 2a metade do século XIX, e sua tipologia mais conhecida é a Ópera de Paris, de Charles Garnier (1861-1875);
  • Seu ressurgimento esteve ligado à leitura das trovas medievais e ao culto do pitoresco;
  • Esse novo e ‘traduzido’ gótico é estranho e insólito, mesclado a motivos medievais e árabes;
  • Foi empregado principalmente como alternativa ao neoclássico na construção de grandes igrejas;
  • As guerras napoleônicas fortaleceram os nacionalismos na Europa anglo-saxã, que optou definitivamente pelo neogótico em detrimento do neoclássico, associado à cultura francesa;
  • Assim, o Parlamento Inglês é considerado o maior monumento de reviviscência gótica;
  • Já os estilos neobarroco e neo-renascentista substituíram de vez o neoclássico em meados de 1850 até 1880; ambos estão resumidos na Ópera de Paris;
  • No Rio de Janeiro o Castelinho na Praia do Flamengo e a sede do Instituto Osvaldo Cruz são exemplos claros dessa mescla de estilos a partir de uma estrutura principal.
  • Em Londres foi erguido o Palácio de Cristal, uma arrojada construção em ferro e vidro (1851), na verdade, uma grande estufa.

Estilo Art Noveau

  • Se peculiariza pela exuberância decorativa, formas ondulantes, elegantes;
  • Ainda que os estilos anteriores não fossem servilmente copiados, praticamente durante o século XVIII ao XIX, a arquitetura foi de revivescência;
  • A era industrialista quebra essa autoridade das formas clássico-históricas;
  • Novos materiais e tecnologias favorecem sobremodo essa ruptura radical;
  • Formatos de folhagens e contornos sinuosos abundam; a sugestão mais comum são os lírios aquáticos;
  • Foi o primeiro movimento orientado basicamente para o design;
  • Em razão disso, a decoração é elaborada e exótica, mas ao mesmo tempo mórbida;
  • O sentido é sempre ascencional, entrelaçado e sugere o mover das árvores e das chamas;
  • Apareceu na Inglaterra por volta de 1870 e perdurou até a década de 1920;
  • Também foi denominado Style Lumière em função da Exposição Universal de 1900 em Paris;
  • As curvaturas foram diretamente inspiradas nas pinturas pré-rafaelitas;
  • Também houve influência das gravuras japonesas, do barroco alemão e do rococó francês;
  • No Brasil foi empregado na decoração interior da Confeitaria Colombo, no Rio de Janeiro;

   
  • Na Espanha se destaca a Casa Milá, de Gaudí; lá se percebe a rejeição por linhas retas e planas;
  • As construções parecem moldadas por alguma substância pastosa que depois seca;
  • As aberturas arredondadas assimetricamente dão a sensação de algo gasto pela erosão;
  • O belga Henry van de Velde (1861-1847) é um dos maiores expoentes da arquitetura do Art Nouveau;
  • Nomes importantes: Aubrey Beardsley, Hector Guimard, René Lalique e, sobretudo Gaudí.

Estilo Art Decó

  • Também chamada de Arte Nova, teve projeção especialmente nas cidades norte-americanas, como Chicago, Miami e New York;
  • Os anos 1920 e 30 assistiram ao florescimento de um movimento artístico e arquitetônico que se tornou um ‘cult’ entre os entusiastas das artes;
  • O Art Déco se define como Arte, dentro do Movimento Moderno, que pretendia ser mais que isso: um movimento cultural que envolvia aspectos sociais, tecnológicos, econômicos e também artísticos;
  • Se define como estilo Industrial: simétrica/axial, com acesso centralizado ou valorizando a esquina (no plano horizontal);
  • Predominância de cheios sobre vazios; articulação de volumes geometrizados e simplificados (varandas semi-embutidas) ou sucessão de superfícies curvas (aerodinamismo);
  • Linguagem formal tendente à abstração (contenção expressiva dos ornamentos decorativos, quase sempre em alto e baixo-relevo);
  • Apela para a força dos símbolos, da moda e dos valores indigenistas; Iluminação feérica e cenográfica;
  • Isso é visível na influência que exerceram as pirâmides maias e astecas, nos Estados Unidos, bem como elementos marajoaras e tamoios, no Brasil;
  • Exemplo: Edifício Acaiaca, em Belo Horizonte, com sua típica carranca indígena;
  • O nome foi cunhado na Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais Modernas de Paris (1925);
  • Também busca inspirações na arte mesopotâmica e egípcia antigas;
  • Suas formas são explicitamente geométricas e escalonares;
  • A arquitetura norte-americana exporta a tendência através do cinema: especialmente órgãos públicos e residências de luxo apelam para esse estilo inusitado;
  • Foi muito usado também na chamada ‘arquitetura industrial’ e também estatal;
  • Pela simetria recorda os palácios do proto-renascimento, entretanto, a ausência de ornamentação preconiza seu propósito funcional.

Estilo Modernista

  • Privilegiou a unidade da forma, do aspecto;

  • As inclinações estéticas balizaram toda essa estilística;

  • Também foi chamado de International Style;

  • Caracteriza-se pela justaposição de planos e de blocos;

  • Introduziram-se elementos novos no acabamento esmerado;

  • A sensação, especialmente na fase final, é de uma fluência das formas;

  • Também associou o extremo funcionalismo a considerações estéticas arrojadas;

  • Os problemas sociais com os quais estes arquitetos tiveram que se defrontar foram: a superpopulação e a superurbanização;

  • Tecnicamente houve amplo uso de concreto e de vastas áreas ininterruptas de vidro;

  • Muitas construções dão a idéia de caixas e blocos geométricos superpostos;

  • Esteve muito em voga nas décadas de 1940 e 50;

  • Nome importante: Oscar Niemeyer;

  • O estilo menos funcional, ou simbolista, é o que admite aditivamente preocupações artísticas nas linhas e alguma expressividade significadora;

  • Outro brasileiro que se projetou em arquitetura modernista: Lúcio Costa, autor do Plano Piloto de Brasília;

  • Aqui também caberia incluir o estilo futurista, e mesmo o pós-modernista;

  • Exemplo típico: quase todas as construções do plano piloto de Brasília

  • De maneira geral o futurismo plasma a velocidade; esta é tomada em separado é um tema abstrato.
  • Estilo Kitsch

    • A palavra é de origem alemã e significa, literalmente, ‘reutilização de móveis velhos como novos’, ou também, ‘traste’;
    • O termo surgiu em Munique, Alemanha, em 1860, sendo empregado primeiramente na área de decoração;
    • Em linhas gerais é uma negação do autêntico, uma deturpação dos estilos tradicionais e instituídos;
    • Designa corruptelas artísticas em geral, não apenas no campo da arquitetura;
    • Enquanto que o ecletismo mescla de forma dosada e coerente os elementos de dois ou mais estilos, o kitsch mescla aleatoreamente muitos estilos de uma só vez;
    • É bastante encontrado na arte tumular dos cemitérios de periferia, fachadas de igrejas evangélicas, boates, motéis, residências de novos ricos, casas de subúrbio, cassinos, bingos;
    • Por essa razão não é específico de uma ou outra classe: encontra-se entre pobres e ricos;
    • É um fenômeno derivado do consumismo desenfreado, o que levou a uma vulgarização das artes;
    • Rompe fronteiras entre o belo e o feio, entre o ‘bom’ e o ‘mau’ gosto;
    • Essa arte convence ao consumidor leigo de que realizou um ‘encontro’ com a alta cultura;
    • Os apelos são dramáticos, eróticos, sentimentais, exorbitantes;
    • Nega-se a originalidade pela exacerbação e produção em série, como os santinhos de novenas e orações, cópias de imagens\pinturas consagradas;
    • Exemplo: catedrais da rede Igreja Universal do Reino de Deus.

    Casa de Campo Luxuosas em São Paulo - Mansões Milionárias

    segunda-feira, 14 de março de 2011

    Fotos de Mansões, Casarões, Casas de Luxo

                     As fotografias das Mansões são lindas, não é mesmo ? Se alguém quiser fazer uma boa ação e doar um casarão desses ai eu topo !

    Fotos de Mansões Milionárias, Casarões, Casas Grandes

                  Quem é que não tem curiosidade ou vontade mesmo de ver algumas imagens e fotos de mansões (eu mesmo já tive), não precisa nem ser daquele famoso ou aquela celebridade, as mansões ou casarões já falam por si só: São grandes, bonitas, luxuosas e abrigam normalmente pessoas milionárias ou bastantes ricas.
                   Além de dinheiro acredito que tempo seja um das coisas básicas para desfrutas de casas de luxo como estas mansões, pois não vai adiantar nada morar em um bela casa e não ter disponível tempo para curti-lá.

    Curso de Design de Interiores

    O que é Arquitetura de interiores?

                  Falar de arquitetura de interiores sem antes falar de arquitetura é uma tarefa muito complicada. Isso porque ao projetarmos uma casa ou outra edificação qualquer, nós, arquitetos, levamos sempre em consideração o que irá acontecer dentro desses espaços. Os ambientes são dimensionados de acordo com os usos e necessidades de cada cliente.

                    A arquitetura de interiores, de um modo geral, se resume ao aproveitamento máximo dos espaços internos tendo como objetivos a beleza e a harmonia entre os elementos, conforto e funcionalidade para os usuários.

    O que a Arquitetura de interiores engloba?

                   O projeto de interiores pode e deve ser elaborado juntamente com o projeto arquitetônico. Em casos de reformas, o projeto pode ser desenvolvido de duas maneiras: a primeira é através da distribuição dos espaços de acordo com usos e fluxos de pessoas em uma sala de planta livre, por exemplo. Pode-se estudar a separação das áreas social e íntima em uma residência ou o isolamento de locais com muitos ruídos do atendimento ao público numa empresa. A segunda maneira e a mais utilizada é a transformação dos espaços existentes para receberem novos usos, como converter casas em escritórios, consultórios ou estabelecimentos comerciais ou transformar um quarto que não se usa mais em home theater. Vale a pena lembrar que, por formação, o arquiteto tem conhecimento de questões estruturais, o que lhe permite a construção de forros e paredes para delimitar espaços ou a demolição das mesmas para ampliações, sempre tomando por base e estrutura existente.

                  Mas, independente dos casos descritos acima, um projeto de interiores engloba muito mais: a escolha do mobiliário adequado para cada ambiente com a possibilidade de um desenho exclusivo de acordo com a necessidade do cliente (escritórios sob medida, dormitórios, móveis para coleções, etc....); estudo de cores para destacar paredes, ampliar pequenos espaços, alegrar ambientes infantis...

                 A escolha de revestimentos sempre é uma tarefa complicada para o proprietário da obra, já que a variedade existente no mercado é muito grande. O arquiteto pode ajudá-lo na escolha certa para cada ambiente, tirando partido da variedade de produtos e de inúmeras combinações possíveis para tornar cada espaço único. A iluminação acontece da mesma forma: o projeto busca sempre a quantidade certa de luz para cada atividade desenvolvida dentro dos ambientes, as melhores opções de luminárias e economia de consumo.

    O que é levado em consideração num projeto de interiores?

                   Na hora de elaborar um projeto de arquitetura de interiores, muitos fatores são levados em consideração como insolação e ventilação. A localização e os usos do imóvel também são analisados para se estudar as necessidades e restrições na legislação vigente. Mas um outro fator, talvez o mais importante a se considerar, é o perfil do usuário, das pessoas que irão utilizar esse espaço. Os gostos, preferências, culturas e hábitos devem aparecer no projeto para que as pessoas sintam-se bem no local que escolherem para morar ou trabalhar.

                 E agora, um assunto que interessa a todos: o quanto se quer e se pode gastar na obra. Deixar sua casa confortável não é luxo e não precisa custar caro. A arquitetura de interiores pode estar presente desde o início ou adaptar o que já existe, dependendo de cada situação.

    A importância do profissional:

                  A escolha de um arquiteto é um dos fatores que garante o sucesso da obra. Atualizado sobre novas soluções e produtos que surgem diariamente, seu planejamento evita gastos desnecessários como desmanchar o que já foi feito. E o mais importante é a certeza do resultado: tudo é resolvido em projeto. A apresentação é feita de modo que o cliente compreenda o resultado final através de plantas, cortes, perspectivas e maquetes e não tenha nenhuma surpresa desagradável no decorrer da obra.

                Um bom arquiteto vai juntar todo seu conhecimento com os anseios do cliente. O nosso trabalho é sempre fundamentado em esclarecer sobre todas as decisões que serão tomadas e nunca impor nossa vontade sobre a do proprietário. E como já dizia o renomado arquiteto Arthur de Mattos Casas, “não acho que você tenha que mudar a cada estação que muda. Design e Arquitetura não têm que mudar igual à moda. Você não vai eliminando uma coisa acreditando noutra: você tem que ir acumulando coisas e mudando lentamente. Acho que é aí que você se envolve com o trabalho real, de fato, sincero, honesto e bom. Se for bom, você vai ver”.