terça-feira, 15 de março de 2011

Estilo Neoclássico


  • Não obstante seja uma forma de ecletismo, merece comentário à parte em função da amplitude de sua abrangência;
  • Como uma espécie de retorno à Renascença Clássica, o final do século 18 fez surgir outra vez edifícios idealizados, esculturas plásticas serenas, música harmoniosa, literatura equilibrada;
  • Também foi denominado ‘academicismo’;
  • Foi um retorno arcaizante aos estilos greco-romano e renascentista;
  • As superfícies são lisas e decoradas abstratamente; os pórticos enormes derivam dos templos gregos;
  • O formalismo é refinado e enfatiza os frontões como as principais guarnições nos edificios;
  • De modo mais conservador, opta por uma arquitetura racionalista, sóbria e maciça;
  • A influência do Renascimento dá origem ao sub-estilo pompeano;
  • Os volumes geométricos são a principal característica desse estilo como, por exemplo, no Teatro Odeon em Paris;
  • Morfologicamente se liga aos preceitos lineares e plásticos do renascentismo;
  • Privilegiou materiais nobres como o mármore, esquemas ortogonais, formas simétricas, murais lisos, volumes encorpados, pórticos colunados, frontões triangulares;
  • Predominam os volumes geométricos regulares, solenes e pouco ornamentados;
  • Estende-se de 1750 até 1850, sendo um ressurgimento mais racional que o Renascimento dos valores greco-romanos;
  • No plano da literatura e das letras, a designação habitual era ‘romantismo’, uma referência às ficções e romances medievais;
  • Foi, entre outras coisas, uma reação contra a ordem social, o individualismo e o urbanismo;
  • Os sentimentos revivalistas prolongaram-se mais na arquitetura que nas outras artes;
  • Os jardins, que ficaram conhecidos como ‘ingleses’, buscavam acabar com a geometrização, pois essa não seria próxima da natureza;
  • Os caminhos eram serpenteados, com arbustos, lagos e fontes dispostos ‘aleatoriamente’;
  • Exemplos: a residência do presidente norte-americano Thomas Jefferson (ordem dórico-romana) e a Catedral Metropolitana de Buenos Aires;
  • Foi um estilo percebido como mais ‘masculino’ que o rococó e o barroco, por exemplo.

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